Responsabilidade social Misericórdia do Porto adopta "direito à desconexão" Autor: Data Publicação:03/02/2017 A Santa Casa da Misericórdia do Porto emitiu uma regulamentação interna que, desde o passado dia 18 de Janeiro, preserva o direito dos seus cerca de 1.500 profissionais a puderem estar desligados de meios de comunicação à distância fora do horário laboral, como o endereço de correio electrónico de serviço ou o telemóvel, de modo a usufruírem de uma maior qualidade e bem-estar no seu período não-laboral. A instituição encontra-se assim na linha da frente das organizações portuguesas que estabeleceram uma política que garanta a possibilidade dos seus funcionários se "desligarem" do trabalho, uma medida que tem merecido discussão e reflexão social e no meio profissional desde o início do ano com a sua inclusão no novo pacote laboral francês e que na altura o Empregos Online contribuiu ao lhe dar eco. «Os colaboradores, por via de regra, no período pós-laboral, não são obrigados a responder a correios eletrónicos ou a chamadas móveis», afirma o Provedor, António Tavares, em declarações apresentadas em comunicado de imprensa do organismo. Os «colaboradores que usufruem de equipamentos de comunicação à distância cedidos pela Instituição, em razão da natureza e especificidade das suas funções, devem, sem embargo do comprometimento do exercício das mesmas, sempre que possível, observar as limitações que permitam respeitar o "direito à desconexão"», acrescenta o responsável da Santa Casa portuense. A intenção da medida é de salvaguardar «o direito a um descanso efectivo entre as jornadas de trabalho, a necessária conciliação entre a vida profissional e a vida familiar, a protecção da segurança e saúde do trabalhador, bem como o direito ao descanso, ao repouso e à integridade física e mental», destaca António Tavares. A regulamentação interna vai estar em vigor na instituição até à publicação de uma eventual iniciativa legislativa que enquadre este direito de forma transversal no país. ACTUALIDADES RELACIONADAS: França é pioneira em garantir "direito a desconectar" Partilhar esta informação
Responsabilidade social Misericórdia do Porto adopta "direito à desconexão" Autor: Data Publicação:03/02/2017 A Santa Casa da Misericórdia do Porto emitiu uma regulamentação interna que, desde o passado dia 18 de Janeiro, preserva o direito dos seus cerca de 1.500 profissionais a puderem estar desligados de meios de comunicação à distância fora do horário laboral, como o endereço de correio electrónico de serviço ou o telemóvel, de modo a usufruírem de uma maior qualidade e bem-estar no seu período não-laboral. A instituição encontra-se assim na linha da frente das organizações portuguesas que estabeleceram uma política que garanta a possibilidade dos seus funcionários se "desligarem" do trabalho, uma medida que tem merecido discussão e reflexão social e no meio profissional desde o início do ano com a sua inclusão no novo pacote laboral francês e que na altura o Empregos Online contribuiu ao lhe dar eco. «Os colaboradores, por via de regra, no período pós-laboral, não são obrigados a responder a correios eletrónicos ou a chamadas móveis», afirma o Provedor, António Tavares, em declarações apresentadas em comunicado de imprensa do organismo. Os «colaboradores que usufruem de equipamentos de comunicação à distância cedidos pela Instituição, em razão da natureza e especificidade das suas funções, devem, sem embargo do comprometimento do exercício das mesmas, sempre que possível, observar as limitações que permitam respeitar o "direito à desconexão"», acrescenta o responsável da Santa Casa portuense. A intenção da medida é de salvaguardar «o direito a um descanso efectivo entre as jornadas de trabalho, a necessária conciliação entre a vida profissional e a vida familiar, a protecção da segurança e saúde do trabalhador, bem como o direito ao descanso, ao repouso e à integridade física e mental», destaca António Tavares. A regulamentação interna vai estar em vigor na instituição até à publicação de uma eventual iniciativa legislativa que enquadre este direito de forma transversal no país. ACTUALIDADES RELACIONADAS: França é pioneira em garantir "direito a desconectar"