Mercado laboral 15% dos refugiados acolhidos em Portugal encontraram emprego Autor: Data Publicação:30/03/2017 Os primeiros refugiados chegaram a Portugal em Dezembro de 2015 e entretanto já são mais de 1.100 aqueles que se encontram em território nacional. Entre os 509 refugiados em idade activa que residiam no país em Dezembro último, 78 já tinham encontrado um posto de trabalho, o que representa cerca de 15% de empregados. Os números foram compilados pelo gabinete do ministro-Adjunto, responsável pelo acolhimento e integração dos refugiados em Portugal e citados na passada semana pelo Jornal de Notícias. A maior parte dos deslocados que estão fixados no país e que conseguiram emprego trabalham no sector terciário (comércio e serviços), ao todo são 46, enquanto 23 refugiados têm uma ocupação profissional no sector secundário (indústria) e os restantes nove encontram-se ligados a actividades de âmbito agrícola. Os refugiados empregados ganham em média o ordenado mínimo nacional. Os recém-chegados que fogem a contextos de guerra beneficiam de uma bolsa de 150 euros do Estado português durante o período de recolocação, que pode durar entre 18 a 24 meses, em que procuram ambientar-se ao novo país e aprender a língua. A bolsa deixa ser atribuída a partir do momento que comecem a exercer uma actividade laboral. A agência Lusa noticiou esta quarta-feira que o reconhecimento de diplomas académicos de refugiados que aqui chegam tem vindo a ser «muito dificultado» devido à falta no país de um procedimento específico para tal, segundo referiu João Lima, do Serviço Jesuíta aos Refugiados em Portugal, em declarações à Lusa. Restaurante em Lisboa destinado a empregar refugiados abre em Maio O Mercado de Arroios, em Lisboa, vai receber um restaurante de cozinha síria preparada por refugiados que se mudaram para Portugal e que deve abrir ao público em finais de Maio. O futuro espaço de restauração vai chamar-se "Mezze", nome dado no Médio Oriente a um conjunto de pequenos pratos para comer à mão e partilhar e surge a partir de uma iniciativa da associação "Pão a Pão", um projecto de integração de refugiados daquela região constituído por três portugueses e uma asilada oriunda da Síria. O objectivo é que o restaurante empregue, numa primeira fase, 15 pessoas, sobretudo mulheres e jovens forçados a interromper os estudos nas nações de origem, dois dos grupos de refugiados em situação de maior vulnerabilidade. NOTÍCIAS RELACIONADAS: Starbucks pretende contratar dez mil refugiados no espaço de cinco anos Partilhar esta informação
Mercado laboral 15% dos refugiados acolhidos em Portugal encontraram emprego Autor: Data Publicação:30/03/2017 Os primeiros refugiados chegaram a Portugal em Dezembro de 2015 e entretanto já são mais de 1.100 aqueles que se encontram em território nacional. Entre os 509 refugiados em idade activa que residiam no país em Dezembro último, 78 já tinham encontrado um posto de trabalho, o que representa cerca de 15% de empregados. Os números foram compilados pelo gabinete do ministro-Adjunto, responsável pelo acolhimento e integração dos refugiados em Portugal e citados na passada semana pelo Jornal de Notícias. A maior parte dos deslocados que estão fixados no país e que conseguiram emprego trabalham no sector terciário (comércio e serviços), ao todo são 46, enquanto 23 refugiados têm uma ocupação profissional no sector secundário (indústria) e os restantes nove encontram-se ligados a actividades de âmbito agrícola. Os refugiados empregados ganham em média o ordenado mínimo nacional. Os recém-chegados que fogem a contextos de guerra beneficiam de uma bolsa de 150 euros do Estado português durante o período de recolocação, que pode durar entre 18 a 24 meses, em que procuram ambientar-se ao novo país e aprender a língua. A bolsa deixa ser atribuída a partir do momento que comecem a exercer uma actividade laboral. A agência Lusa noticiou esta quarta-feira que o reconhecimento de diplomas académicos de refugiados que aqui chegam tem vindo a ser «muito dificultado» devido à falta no país de um procedimento específico para tal, segundo referiu João Lima, do Serviço Jesuíta aos Refugiados em Portugal, em declarações à Lusa. Restaurante em Lisboa destinado a empregar refugiados abre em Maio O Mercado de Arroios, em Lisboa, vai receber um restaurante de cozinha síria preparada por refugiados que se mudaram para Portugal e que deve abrir ao público em finais de Maio. O futuro espaço de restauração vai chamar-se "Mezze", nome dado no Médio Oriente a um conjunto de pequenos pratos para comer à mão e partilhar e surge a partir de uma iniciativa da associação "Pão a Pão", um projecto de integração de refugiados daquela região constituído por três portugueses e uma asilada oriunda da Síria. O objectivo é que o restaurante empregue, numa primeira fase, 15 pessoas, sobretudo mulheres e jovens forçados a interromper os estudos nas nações de origem, dois dos grupos de refugiados em situação de maior vulnerabilidade. NOTÍCIAS RELACIONADAS: Starbucks pretende contratar dez mil refugiados no espaço de cinco anos