Remunerações Portugueses com formação superior recebem em média 1.913 € Autor: Data Publicação:25/08/2015 Os trabalhadores detentores de um grau académico auferiam em 2012 um salário médio de 1.913 euros, segundo dados recentemente divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e citados na edição de 22 de Agosto do Jornal «Correio da Manhã». A Área Metropolitana de Lisboa era a região do país em que os formados gozavam de um vencimento médio mais elevado (2.220 euros), seguindo-se depois abaixo dos dois mil euros as regiões do Alentejo (1.783), Norte (1.708), Algarve (1.587) e Centro (1.541). A elevada discrepância entre as remunerações obtidas na zona de Lisboa face às restantes zonas do território continental podem, entre outros motivos, explicar-se pela concentração de instituições governamentais e estatais em Lisboa e respectivos cargos directivos mais bem pagos e pela maior presença de representações de empresas multinacionais na capital portuguesa ou próximas dela, cujos representantes/responsáveis beneficiam de ordenados mais generosos. Para mais informação gráfica mais detalhada pode consultar: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/sociedade/detalhe/licenciatura_vale_mais_em_lisboa.html Os valores remuneratórios apresentados podem parecer estranhos, excessivos para a nossa realidade mas análises análogas apontam para números semelhantes por parte dos ordenados de profissionais com qualificações superiores. No indicador «Habilitações escolares e quintis de remuneração em Portugal» do Observatório das Desigualdades em http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=indicators&id=238&lang=pt verifica-se que em 2006 a remuneração média para trabalhadores com formação superior era de 1.943 euros (mais 30 do que em 2012) - ver gráfico 2 (Evolução do ganho médio mensal por nível de habitações (1985-2009). A entidade refere «Mesmo entre os trabalhadores com habilitações de nível superior existem acentuadas diferenças remuneratórias», pode ler-se na introdução. O Retrato Territorial de Portugal - quarta edição - em que o INE analisa as dinâmicas territoriais centradas nos domínios da Qualificação territorial, Qualidade de vida e coesão e Crescimento e competitividade, avaliou os trajectos educacionais nas regiões portuguesas. As regiões autónomas é onde a taxa de jovens entre 15 e 34 anos desempregados era mais elevada em Portugal (27,8 por cento na Madeira e 25,3 nos Açores) e, pelo contrário, a região Centro era aquela em 2014 com menor índice de desemprego jovem (18 por cento) e com maior taxa de emprego (70,8 por cento). A proporção de trabalhadores com níveis de escolaridade mais elevados a exercer profissões não qualificadas aumentou nos últimos anos, o que indicia um acentuar do desajustamento entre as habilitações e o emprego obtido. O número de trabalhadores com habilitações ao nível do ensino secundário ou superior com profissões não qualificadas representava no ano passado 21,2 por cento do total de trabalhadores com profissões não qualificadas no território continental. Este valor representa um crescimento de 5,6 por cento no espaço de três anos. A Área Metropolitana de Lisboa (24 por cento) e particularmente a região do Algarve (com 31,8 por cento), acima da média nacional, são as áreas do país onde o fenómeno é mais assinalável. As duas áreas metropolitanas do país (Lisboa e Porto) foram as sub-regiões mais exportadoras de bens de alta tecnologia, ao contribuírem em 2013 em conjunto com cerca de dois terços do valor total nacional. (actualizado e complementado a 28 de Agosto) Partilhar esta informação
Remunerações Portugueses com formação superior recebem em média 1.913 € Autor: Data Publicação:25/08/2015 Os trabalhadores detentores de um grau académico auferiam em 2012 um salário médio de 1.913 euros, segundo dados recentemente divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e citados na edição de 22 de Agosto do Jornal «Correio da Manhã». A Área Metropolitana de Lisboa era a região do país em que os formados gozavam de um vencimento médio mais elevado (2.220 euros), seguindo-se depois abaixo dos dois mil euros as regiões do Alentejo (1.783), Norte (1.708), Algarve (1.587) e Centro (1.541). A elevada discrepância entre as remunerações obtidas na zona de Lisboa face às restantes zonas do território continental podem, entre outros motivos, explicar-se pela concentração de instituições governamentais e estatais em Lisboa e respectivos cargos directivos mais bem pagos e pela maior presença de representações de empresas multinacionais na capital portuguesa ou próximas dela, cujos representantes/responsáveis beneficiam de ordenados mais generosos. Para mais informação gráfica mais detalhada pode consultar: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/sociedade/detalhe/licenciatura_vale_mais_em_lisboa.html Os valores remuneratórios apresentados podem parecer estranhos, excessivos para a nossa realidade mas análises análogas apontam para números semelhantes por parte dos ordenados de profissionais com qualificações superiores. No indicador «Habilitações escolares e quintis de remuneração em Portugal» do Observatório das Desigualdades em http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=indicators&id=238&lang=pt verifica-se que em 2006 a remuneração média para trabalhadores com formação superior era de 1.943 euros (mais 30 do que em 2012) - ver gráfico 2 (Evolução do ganho médio mensal por nível de habitações (1985-2009). A entidade refere «Mesmo entre os trabalhadores com habilitações de nível superior existem acentuadas diferenças remuneratórias», pode ler-se na introdução. O Retrato Territorial de Portugal - quarta edição - em que o INE analisa as dinâmicas territoriais centradas nos domínios da Qualificação territorial, Qualidade de vida e coesão e Crescimento e competitividade, avaliou os trajectos educacionais nas regiões portuguesas. As regiões autónomas é onde a taxa de jovens entre 15 e 34 anos desempregados era mais elevada em Portugal (27,8 por cento na Madeira e 25,3 nos Açores) e, pelo contrário, a região Centro era aquela em 2014 com menor índice de desemprego jovem (18 por cento) e com maior taxa de emprego (70,8 por cento). A proporção de trabalhadores com níveis de escolaridade mais elevados a exercer profissões não qualificadas aumentou nos últimos anos, o que indicia um acentuar do desajustamento entre as habilitações e o emprego obtido. O número de trabalhadores com habilitações ao nível do ensino secundário ou superior com profissões não qualificadas representava no ano passado 21,2 por cento do total de trabalhadores com profissões não qualificadas no território continental. Este valor representa um crescimento de 5,6 por cento no espaço de três anos. A Área Metropolitana de Lisboa (24 por cento) e particularmente a região do Algarve (com 31,8 por cento), acima da média nacional, são as áreas do país onde o fenómeno é mais assinalável. As duas áreas metropolitanas do país (Lisboa e Porto) foram as sub-regiões mais exportadoras de bens de alta tecnologia, ao contribuírem em 2013 em conjunto com cerca de dois terços do valor total nacional. (actualizado e complementado a 28 de Agosto)