Saúde Trabalhar em excesso aumenta risco de enfarte Autor: Data Publicação:22/09/2015 Uma semana de trabalho com 55 horas ou mais horas aumenta em um terço o risco de enfarte em comparação com uma jornada laboral dita mais tradicional, entre 35 a 40 horas semanais, revela um estudo recentemente publicado na revista científica britânica «The Lancet». A análise baseou-se em 17 investigações que envolveram 528.908 homens e mulheres que foram seguidos durante mais de sete anos e conclui igualmente que o aumento do risco de enfarte se mantinha mesmo quando se retirava da fórmula o consumo de tabaco e álcool e a actividade física. O estudo sustenta que aqueles que trabalhavam entre 41 e 48 horas tinham um risco acrescido de 10 por cento e os cuja ocupação durava entre 49 e 54 horas por semana enfrentavam a possibilidade de enfarte acrescida em 27 por cento. O risco da ocorrência de doenças cardíacas coronárias é também aumentado em 13 por cento para aqueles que tenham um número de horas de trabalho semanal prolongado, mesmo tendo em conta factores de risco como a idade, o género e o nível sócio-económico, indica a análise. Uma reduzida actividade física, o elevado consumo de álcool e/ou situações frequentes de stress aumentam a exposição ao perigo desse tipo de patologias. Os profissionais que estão sujeitos a longos turnos de trabalho em áreas como a saúde são assim um dos sectores de risco mais susceptíveis de padecer de falência de irrigação arterial e possivelmente de doenças cardíacas coronárias. Partilhar esta informação
Saúde Trabalhar em excesso aumenta risco de enfarte Autor: Data Publicação:22/09/2015 Uma semana de trabalho com 55 horas ou mais horas aumenta em um terço o risco de enfarte em comparação com uma jornada laboral dita mais tradicional, entre 35 a 40 horas semanais, revela um estudo recentemente publicado na revista científica britânica «The Lancet». A análise baseou-se em 17 investigações que envolveram 528.908 homens e mulheres que foram seguidos durante mais de sete anos e conclui igualmente que o aumento do risco de enfarte se mantinha mesmo quando se retirava da fórmula o consumo de tabaco e álcool e a actividade física. O estudo sustenta que aqueles que trabalhavam entre 41 e 48 horas tinham um risco acrescido de 10 por cento e os cuja ocupação durava entre 49 e 54 horas por semana enfrentavam a possibilidade de enfarte acrescida em 27 por cento. O risco da ocorrência de doenças cardíacas coronárias é também aumentado em 13 por cento para aqueles que tenham um número de horas de trabalho semanal prolongado, mesmo tendo em conta factores de risco como a idade, o género e o nível sócio-económico, indica a análise. Uma reduzida actividade física, o elevado consumo de álcool e/ou situações frequentes de stress aumentam a exposição ao perigo desse tipo de patologias. Os profissionais que estão sujeitos a longos turnos de trabalho em áreas como a saúde são assim um dos sectores de risco mais susceptíveis de padecer de falência de irrigação arterial e possivelmente de doenças cardíacas coronárias.