Indústria Têxtil de Guimarães com falta de portugueses constrói alojamento para trabalhadores do Bangladesh Autor:Carlos Marçalo | JuarezC@revistas.cofina.pt Data Publicação:13/03/2018 A J.F. Almeida, que emprega 580 pessoas, viu-se obrigada a importar mão-de-obra estrangeira, sobretudo do Bangladesh, estando até a investir 400 mil euros na construção de um alojamento com 26 quartos para os trabalhadores emigrantes. A indústria têxtil é uma das áreas onde escasseia mão-de-obra especializada em Portugal, factor que está a condicionar o crescimento deste sector. Para contornar esta dificuldade, a J.F. Almeida, de Moreira de Cónegos, Guimarães, já empregou meia centena de ucranianos e está agora a importar trabalhadores especializados do Bangladesh, incluindo engenheiros têxteis. "Damos prioridade aos portugueses, não podemos ficar de braços cruzados face à enorme dificuldade em contratarmos pessoas para trabalhar junto às máquinas", explicou Joaquim Ferreira de Almeida, presidente do grupo, ao "Jornal T", da Associação Têxtil e de Vestuário de Portugal (ATP) A empresa decidiu mesmo avançar com um investimento de 400 mil euros numa espécie de hotel, com 26 quartos, junto do edifício-sede, para alojar os seus trabalhadores estrangeiros. Criada em 1979, a têxtil vimaranense emprega 580 pessoas nas suas três fábricas e pólo logístico, e fechou 2017 com uma facturação de cerca de 50 milhões de euros. Exporta 90% da produção, equivalente a 450 toneladas/mês, para quatro dezenas de países, como França, África do Sul, México ou Índia. A Têxteis J.F. Almeida é uma unidade vertical, controlando a fiação, tecelagem, tinturaria, acabamentos e confecção. A marca própria "Mi Casa Es Tu Casa" surgiu em 2013 e já vale 14% do volume de negócios do grupo, que fabrica as toalhas de praia da Emporio Armani. O Negócios tentou, sem sucesso, contactar Joaquim Ferreira de Almeida. Artigo publicado no Jornal de Negócios Partilhar esta informação
Indústria Têxtil de Guimarães com falta de portugueses constrói alojamento para trabalhadores do Bangladesh Autor:Carlos Marçalo | JuarezC@revistas.cofina.pt Data Publicação:13/03/2018 A J.F. Almeida, que emprega 580 pessoas, viu-se obrigada a importar mão-de-obra estrangeira, sobretudo do Bangladesh, estando até a investir 400 mil euros na construção de um alojamento com 26 quartos para os trabalhadores emigrantes. A indústria têxtil é uma das áreas onde escasseia mão-de-obra especializada em Portugal, factor que está a condicionar o crescimento deste sector. Para contornar esta dificuldade, a J.F. Almeida, de Moreira de Cónegos, Guimarães, já empregou meia centena de ucranianos e está agora a importar trabalhadores especializados do Bangladesh, incluindo engenheiros têxteis. "Damos prioridade aos portugueses, não podemos ficar de braços cruzados face à enorme dificuldade em contratarmos pessoas para trabalhar junto às máquinas", explicou Joaquim Ferreira de Almeida, presidente do grupo, ao "Jornal T", da Associação Têxtil e de Vestuário de Portugal (ATP) A empresa decidiu mesmo avançar com um investimento de 400 mil euros numa espécie de hotel, com 26 quartos, junto do edifício-sede, para alojar os seus trabalhadores estrangeiros. Criada em 1979, a têxtil vimaranense emprega 580 pessoas nas suas três fábricas e pólo logístico, e fechou 2017 com uma facturação de cerca de 50 milhões de euros. Exporta 90% da produção, equivalente a 450 toneladas/mês, para quatro dezenas de países, como França, África do Sul, México ou Índia. A Têxteis J.F. Almeida é uma unidade vertical, controlando a fiação, tecelagem, tinturaria, acabamentos e confecção. A marca própria "Mi Casa Es Tu Casa" surgiu em 2013 e já vale 14% do volume de negócios do grupo, que fabrica as toalhas de praia da Emporio Armani. O Negócios tentou, sem sucesso, contactar Joaquim Ferreira de Almeida. Artigo publicado no Jornal de Negócios