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Estudo

O perfil actual do jornalista português

Autor:

Data Publicação:17/01/2017

O jornalista-tipo em Portugal trabalha na Área Metropolitana de Lisboa, tem em média à volta de 40 anos e possui uma licenciatura ou, no mínimo, frequentou uma instituição de ensino superior. O Empregos Online descreve-lhe agora em traços gerais o perfil do jornalista português a partir de um estudo desenvolvido pelo CIES - Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE em parceria com o Sindicato dos Jornalistas e o Observatório da Comunicação (Obercom) há poucos dias divulgado na íntegra.

Região de trabalho
 
Lisboa é a zona do país privilegiada para exercer a actividade jornalística no país, com quase dois terços dos respondentes ao inquérito (63,7%). percentagem ainda assim inferior à verificada em estudo similar realizado há três décadas, quando a área geográfica da capital concentrava cerca de 80% dos profissionais do sector.
 
Na região Norte encontra-se um em cada seis jornalistas no activo (16,6%), a região Centro é a área de trabalho de 8,4% dos jornalistas enquanto o Alentejo (3,7%), Algarve (2,6%), Açores (1,9%), Madeira (1,5%) e estrangeiro (1,5%) representam franjas residuais.
 
Idade
 
Os jornalistas portugueses têm, em média, 39,9 anos. A faixa etária entre os 35 e os 44 anos é a mais frequente (38%), seguindo-se as mais próximas a essa: 25/34 anos (25,3%) e 45/54 anos (21%). Os mais jovens (até 24 anos) representam apenas 6,6% dos jornalistas e os jornalistas mais experientes (a partir de 55 anos) são somente 9,1%.
 
Escolaridade
 
Relativamente à análise de 1987, o aumento da escolarização talvez seja a maior mudança na caracterização sócio-demográfica dos jornalistas portugueses nestes últimos 30 anos.
 
Se há três décadas atrás, menos de 40% dos jornalistas tinham chegado à universidade e apenas 15% tinham completado uma licenciatura, hoje em dia perto de 80% tinham, no mínimo, frequentado estudos superiores.
 
Mestrado / Doutoramento - 14,9%
Licenciatura de 4/5 anos - 43,3%
Bacharelato / Licenciatura de 3 anos - 21,4%
Ensino Secundário - 20,4%
 
Actualmente, dois terços (66,7%) dos jornalistas portugueses com licenciatura tinham-se formado em Ciências da Comunicação, Comunicação Social ou Jornalismo. Nas áreas académicas escolhidas sobressaem Audiovisual e Multimédia (5,2%), Línguas e Literaturas (3,3%), História (3,1%) e Direito (2,5%).
 
A maioria dos profissionais de jornalismo (55,3%) declarou ter realizado formação complementar nos últimos cinco anos, seja por iniciativa própria (40%) ou proposta pelo empregador (15,3%). O Cenjor (Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas), como escola especializada em formação no ramo, é a preferida pelo jornalistas, com mais de 28% dos que recentemente adquiriram competências a optarem por ela.
 
Género
 
Os homens ainda são prevalentes entre os inquridos (51,8%) mas as mulheres representavam 48,2%, o que corresponde à crescente feminização na actividade.
 
Há três décadas atrás, o número de mulheres ficava abaixo dos 20%.
 
Estado civil
 
Praticamente metade dos jornalistas nacionais não têm uma relação conjugal (47,8%), dos quais 37,9% são solteiros. Os restantes 52,2% são casados (34,9%) ou vivem juntos ou em união de facto (17,3%).
 
Mais de metade dos jornalistas auscultados não tem filhos e 43% tem um ou dois filhos, sensivelmente em partes idênticas (21,2% com um filho e 21,8% com dois).
 
Entrada na profissão
 
A maioria dos inquiridos ingressou em jornalismo entre os 21 e os 25 anos (63,7%). A maior escolarização dos candidatos explica uma entrada na profissão mais tarde face ao que sucedia em décadas anteriores.
 
Se 31,8% precisaram apenas de até três meses de estágio, já mais de 30% necessitaram pelo menos de dez meses a estagiar.
 
Categoria profissional
 
Redactor / repórter - 58,9%
Editor / coordenador de secção - 11,3%
Foto-jornalista - 7,7%
Director / membro de direcção - 6,8%
Repórter de imagem - 6,8%
Chefe / sub-chefe de redacção - 4,2%
Produtor de informação / agenda - 1,8%
Editor de imagem - 1,0%
 
Os jornalistas com mais de 20 anos na profissão são perto de 32%.
 
Meios de comunicação como actividade profissional principal
 
Imprensa - 46,5%
Online (site + redes sociais + aplicações) - 33,8%
Televisão - 20,3%
Rádio - 12,4%
Agência de notícias - 8,4%
 
Condicionalismos no exercício prático da actividade
 
Agenda - 47,2%,
Condições de trabalho - 43,6%
Remuneração - 43,5%
Conciliação com a vida pessoal e familiar - 40,2%
Medo de perder o emprego - 36,6%
Hierarquias - 31,5%
 
Situação profissional
 
Em termos de situação perante o emprego, 87,5% jornalistas inquiridos encontravam-se a exercer a actividade, enquanto 7,9% estavam desempregados. Acrescem também os 2,2% em situação de reforma e 2% em estágio (1,5% em estágio profissional e 0,5% em estágio curricular).
 
Quase dois terços dos jornalistas inquiridos (64,2%) admitiram ter pensado, pelo menos uma vez, em abandonar a profissão. Uma percentagem considerável de jornalistas inquiridos já passou pelo desemprego (39,2%).
 
«Alguns jornalistas vivem com o Rendimento Social de Inserção (RSI)» declarou o presidente da Casa da Imprensa, Goulart Machado, na sessão de abertura do recente 4.º Congresso dos Jornalistas Portugueses.
 
Vínculo laboral
 
Contrato sem termo - 56,3%
Freelancer - 16,8%
Contrato a termo - 10,5%
Avençados - 8,8%
Trabalho à peça - 7,6%
 
Remuneração
 
até 500€ - 11,6%
501 / 700€ - 21,8%
701 / 1.000€ - 23,9%
1.001 / 1.500€ - 23,3%
mais de 1.500€ - 19,4%
 
Um em cada três jornalistas portugueses ganham até 700 euros e a maior parte aufere até mil euros. Apenas menos de 20% recebem em Portugal vencimentos superiores a 1.500 euros.
 
Conciliação entre a vida profissional e pessoal
 
A conciliação entre o trabalho e a vida particular é indicada como «difícil», «muito difícil» ou «extremamente difícil» para 46% dos jornalistas inquiridos e para um quarto dos mesmos «nem é difícil nem fácil».
 
O estudo «Os jornalistas portugueses são bem pagos? Inquérito às condições laborais dos jornalistas em Portugal» foi composto por 78 perguntas e foi respondido por quase 1.600 jornalistas, entre 1 de Maio e 13 de Junho de 2016, tendo sido validadas 1.491 respostas. A equipa de investigação do CIES-IUL foi composta por Gustavo Cardoso, Joana Azevedo, Miguel Crespo e João Sousa.


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