Conjuntura Confiança dos consumidores atinge máximo de mais de duas décadas Autor:Carlos Marçalo | JuarezC@revistas.cofina.pt Data Publicação:30/05/2018 A nova queda nas expectativas sobre a evolução da situação económica do país não impediu a subida no indicador de confiança dos consumidores. O clima económico também subiu em Maio, apesar da "depressão" industrial. O indicador de confiança dos consumidores portugueses registou em Maio o valor máximo da série iniciada pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) em Novembro de 1997. Este mês, a evolução positiva resultou sobretudo da melhoria das perspectivas em relação à situação do desemprego e, ainda que "em menor grau", também quanto à situação financeira do agregado familiar. Apesar de não ter impedido esta nova subida na confiança dos consumidores, o saldo das expectativas face à situação económica do país deu um contributo negativo para este indicador. Voltou a recuar em Maio, o que aconteceu pelo segundo mês consecutivo. Por outro lado, os dados divulgados pelo INE esta terça-feira, 29 de Maio, mostram que o indicador de clima económico, que resulta das respostas de quatro sectores de actividade, voltou a subir em Maio – tinha estabilizado em Abril –, chegando ao valor máximo desde Maio de 2002. O único a puxar para baixo foi a indústria transformadora, que assim "interrompeu o perfil ascendente iniciado em Junho de 2016". E as piores expectativas são transversais a todas as componentes, sentindo-se no saldo das perspectivas de produção e nas apreciações sobre a procura global e sobre a evolução dos stocks de produtos acabados. Já a confiança no sector da Construção e Obras Públicas não era tão elevada desde Abril de 2002, enquanto o Comércio e os Serviços também acabaram por evoluir no sentido positivo depois de terem caído, respectivamente, nos quatro e três meses anteriores. *Artigo publicado no Jornal de Negócios Partilhar esta informação
Conjuntura Confiança dos consumidores atinge máximo de mais de duas décadas Autor:Carlos Marçalo | JuarezC@revistas.cofina.pt Data Publicação:30/05/2018 A nova queda nas expectativas sobre a evolução da situação económica do país não impediu a subida no indicador de confiança dos consumidores. O clima económico também subiu em Maio, apesar da "depressão" industrial. O indicador de confiança dos consumidores portugueses registou em Maio o valor máximo da série iniciada pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) em Novembro de 1997. Este mês, a evolução positiva resultou sobretudo da melhoria das perspectivas em relação à situação do desemprego e, ainda que "em menor grau", também quanto à situação financeira do agregado familiar. Apesar de não ter impedido esta nova subida na confiança dos consumidores, o saldo das expectativas face à situação económica do país deu um contributo negativo para este indicador. Voltou a recuar em Maio, o que aconteceu pelo segundo mês consecutivo. Por outro lado, os dados divulgados pelo INE esta terça-feira, 29 de Maio, mostram que o indicador de clima económico, que resulta das respostas de quatro sectores de actividade, voltou a subir em Maio – tinha estabilizado em Abril –, chegando ao valor máximo desde Maio de 2002. O único a puxar para baixo foi a indústria transformadora, que assim "interrompeu o perfil ascendente iniciado em Junho de 2016". E as piores expectativas são transversais a todas as componentes, sentindo-se no saldo das perspectivas de produção e nas apreciações sobre a procura global e sobre a evolução dos stocks de produtos acabados. Já a confiança no sector da Construção e Obras Públicas não era tão elevada desde Abril de 2002, enquanto o Comércio e os Serviços também acabaram por evoluir no sentido positivo depois de terem caído, respectivamente, nos quatro e três meses anteriores. *Artigo publicado no Jornal de Negócios