Transparência Portugal é o segundo país menos corrupto na Europa meridional Autor: Data Publicação:06/04/2017 O Empregos Online propõe-se reflectir sobre as questões relativas à transparência / corrupção, analisando dois estudos recentes sobre o tema, que pelo menos indirectamente pode ter efeitos em termos de emprego, pela escolha mais ou menos transparente de candidatos para cargos profissionais. Portugal ficou classificado em 29.º lugar do Índice de Percepção da Corrupção 2016, apresentado em Janeiro último, mas ao fazer-se uma observação mais atenta em termos comparativos, verifica-se que o país é o segundo mais bem posicionado entre os países da Europa mediterrânica. Os resultados das nações localizadas no sul do continente europeu em termos de percepção de corrupção ficam aquém dos alcançados pelas sociedades escandinavas - a Dinamarca lidera (este ano ex-aequo com a Nova Zelândia), a Finlândia é terceira, a Suécia fica em quarto e a Noruega em sexto, com a Islândia a fechar o conjunto dos países nórdicos em 14.º lugar - e em geral sobretudo dos países com forte implantação do catolicismo protestante, em que aqui se juntam a Suíça (5.ª posição) ou a Holanda (8.ª). A França é o país de influência mediterrânica melhor colocado no estudo elaborado anualmente pela organização "Transparency International", mas fica em 23.º lugar, ou seja apenas seis posições acima de Portugal. A nação portuguesa fica à frente da vizinha Espanha (41.º), de Malta (47.º), Itália (60.º) e da Grécia (69.º). Ao juntar os países da bacia do Mediterrâneo do continente africano (Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia e Egipto) e do Médio Oriente, apenas Israel surge também primeiro que Portugal, ainda que somente um lugar acima (28.º). O trabalho desenvolvido pela "Transparency International" avalia as percepções de corrupção no sector público, ao analisar e comparar características de governo, liberdade de imprensa, liberdades civis e a independência dos sistemas judiciais. Os dez primeiros países do Índice de Percepção da Corrupção 2016: 1. Dinamarca 1. Nova Zelândia 3. Finlândia 4. Suécia 5. Suíça 6. Noruega 7. Singapura 8. Holanda 9. Canadá 10. Alemanha 10. Luxemburgo 10. Reino Unido (...) 29. Portugal Alfândega da Fé foi eleita com nível de excelência em transparência municipal O concelho transmontano de Alfândega da Fé foi classificado pelo segundo ano consecutivo como o município com práticas mais transparentes em todo o país, segundo indica o estudo Índice de Transparência Municipal (ITM). A análise organizada desde 2013 pela Transparência e Integridade - Associação Cívica (TIAC) atribuiu na avaliação relativa a dados do ano transacto uma nota perfeita de 100 pontos à autarquia alfandeguense. Os municípios mais bem posicionados no ranking são fundamentalmente vilas e pequenas cidades de regiões fora dos grandes centros urbanos do litoral, como Carregal do Sal (2.º), Arcos de Valdevez e Vila Nova de Cerveira (4.º), Vila Pouca de Aguiar (7.º) ou Ponte da Barca (8.º). Mesmo em áreas com o Algarve ou o distrito de Setúbal os melhores lugares nessas zonas são ocupados por localidades com menor concentração populacional. Índice de Transparência Municipal (ITM) 2016: 1.º Alfândega da Fé - 100,00 2.º Carregal do Sal - 98,21 3.º Águeda - 97,80 4.º Arcos de Valdevez - 97,39 4.º Vila Nova de Cerveira - 97,39 6.º Pombal - 97,11 7.º Vila Pouca de Aguiar - 96,70 8.º Ponte da Barca - 96,29 8.º Valongo - 96,29 10.º Cartaxo - 94,92 Melhores concelhos por distrito / região autónoma: Aveiro - Águeda (3.º) Beja - Alvito (87.º) Braga - Vizela (25.º) Bragança - Alfândega da Fé (1.º) Castelo Branco - Vila de Rei (16.º) Coimbra - Miranda do Corvo (14.º) Évora - Reguengos de Monsaraz (23.º) Faro - Vila do Bispo (13.º) Guarda - Aguiar da Beira (12.º) Leiria - Pombal (6.º) Lisboa - Sintra (18.º) Portalegre - Fronteira (20.º) Porto - Valongo (8.º) Santarém - Cartaxo (10.º) Setúbal - Grândola (34.º) Viana do Castelo - Arcos de Valdevez e Vila Nova de Cerveira (4.º) Vila Real - Vila Pouca de Aguiar (7.º) Viseu - Carregal do Sal (2.º) Açores - Santa Cruz das Flores (27.º) Madeira - Câmara de Lobos (123.º) O Índice de Transparência Municipal mede o grau de transparência das Câmaras Municipais através de uma análise da informação disponibilizada aos cidadãos nos seus portais electrónicos. O índice é composto por 76 indicadores agrupados em sete dimensões: Informação sobre a Organização, Composição Social e Funcionamento do Município; Planos e Relatórios; Impostos, Taxas, Tarifas, Preços e Regulamentos; Relação com a Sociedade; Contratação Pública; Transparência Económico-Financeira; Transparência na área do Urbanismo. A «Informação sobre o pessoal do Município» é um desses indicadores e avalia a: - Publicação de um relatório do balanço social anual do município; - Publicação de uma lista de trabalhadores autorizados a acumular funções públicas e privadas (incluindo o prazo e entidades); - Publicação de avisos de abertura de procedimentos concursais de recrutamento; - Publicação dos contratos de prestação de serviços (regime de avença e tarefa) celebrados (tipo e montante); - Publicação de informações sobre os processos de selecção de pessoal (composição do júri, lista de candidatos aceites e rejeitados, critérios de avaliação, procedimentos de impugnação, etc.). A TIAC é a representante portuguesa da Organização Não Governamental "Transparency International" e a edição de 2016 do ITM contou com a participação do GOVCOPP - Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas da Universidade de Aveiro, que tratou da coordenação da recolha de dados. Partilhar esta informação
Transparência Portugal é o segundo país menos corrupto na Europa meridional Autor: Data Publicação:06/04/2017 O Empregos Online propõe-se reflectir sobre as questões relativas à transparência / corrupção, analisando dois estudos recentes sobre o tema, que pelo menos indirectamente pode ter efeitos em termos de emprego, pela escolha mais ou menos transparente de candidatos para cargos profissionais. Portugal ficou classificado em 29.º lugar do Índice de Percepção da Corrupção 2016, apresentado em Janeiro último, mas ao fazer-se uma observação mais atenta em termos comparativos, verifica-se que o país é o segundo mais bem posicionado entre os países da Europa mediterrânica. Os resultados das nações localizadas no sul do continente europeu em termos de percepção de corrupção ficam aquém dos alcançados pelas sociedades escandinavas - a Dinamarca lidera (este ano ex-aequo com a Nova Zelândia), a Finlândia é terceira, a Suécia fica em quarto e a Noruega em sexto, com a Islândia a fechar o conjunto dos países nórdicos em 14.º lugar - e em geral sobretudo dos países com forte implantação do catolicismo protestante, em que aqui se juntam a Suíça (5.ª posição) ou a Holanda (8.ª). A França é o país de influência mediterrânica melhor colocado no estudo elaborado anualmente pela organização "Transparency International", mas fica em 23.º lugar, ou seja apenas seis posições acima de Portugal. A nação portuguesa fica à frente da vizinha Espanha (41.º), de Malta (47.º), Itália (60.º) e da Grécia (69.º). Ao juntar os países da bacia do Mediterrâneo do continente africano (Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia e Egipto) e do Médio Oriente, apenas Israel surge também primeiro que Portugal, ainda que somente um lugar acima (28.º). O trabalho desenvolvido pela "Transparency International" avalia as percepções de corrupção no sector público, ao analisar e comparar características de governo, liberdade de imprensa, liberdades civis e a independência dos sistemas judiciais. Os dez primeiros países do Índice de Percepção da Corrupção 2016: 1. Dinamarca 1. Nova Zelândia 3. Finlândia 4. Suécia 5. Suíça 6. Noruega 7. Singapura 8. Holanda 9. Canadá 10. Alemanha 10. Luxemburgo 10. Reino Unido (...) 29. Portugal Alfândega da Fé foi eleita com nível de excelência em transparência municipal O concelho transmontano de Alfândega da Fé foi classificado pelo segundo ano consecutivo como o município com práticas mais transparentes em todo o país, segundo indica o estudo Índice de Transparência Municipal (ITM). A análise organizada desde 2013 pela Transparência e Integridade - Associação Cívica (TIAC) atribuiu na avaliação relativa a dados do ano transacto uma nota perfeita de 100 pontos à autarquia alfandeguense. Os municípios mais bem posicionados no ranking são fundamentalmente vilas e pequenas cidades de regiões fora dos grandes centros urbanos do litoral, como Carregal do Sal (2.º), Arcos de Valdevez e Vila Nova de Cerveira (4.º), Vila Pouca de Aguiar (7.º) ou Ponte da Barca (8.º). Mesmo em áreas com o Algarve ou o distrito de Setúbal os melhores lugares nessas zonas são ocupados por localidades com menor concentração populacional. Índice de Transparência Municipal (ITM) 2016: 1.º Alfândega da Fé - 100,00 2.º Carregal do Sal - 98,21 3.º Águeda - 97,80 4.º Arcos de Valdevez - 97,39 4.º Vila Nova de Cerveira - 97,39 6.º Pombal - 97,11 7.º Vila Pouca de Aguiar - 96,70 8.º Ponte da Barca - 96,29 8.º Valongo - 96,29 10.º Cartaxo - 94,92 Melhores concelhos por distrito / região autónoma: Aveiro - Águeda (3.º) Beja - Alvito (87.º) Braga - Vizela (25.º) Bragança - Alfândega da Fé (1.º) Castelo Branco - Vila de Rei (16.º) Coimbra - Miranda do Corvo (14.º) Évora - Reguengos de Monsaraz (23.º) Faro - Vila do Bispo (13.º) Guarda - Aguiar da Beira (12.º) Leiria - Pombal (6.º) Lisboa - Sintra (18.º) Portalegre - Fronteira (20.º) Porto - Valongo (8.º) Santarém - Cartaxo (10.º) Setúbal - Grândola (34.º) Viana do Castelo - Arcos de Valdevez e Vila Nova de Cerveira (4.º) Vila Real - Vila Pouca de Aguiar (7.º) Viseu - Carregal do Sal (2.º) Açores - Santa Cruz das Flores (27.º) Madeira - Câmara de Lobos (123.º) O Índice de Transparência Municipal mede o grau de transparência das Câmaras Municipais através de uma análise da informação disponibilizada aos cidadãos nos seus portais electrónicos. O índice é composto por 76 indicadores agrupados em sete dimensões: Informação sobre a Organização, Composição Social e Funcionamento do Município; Planos e Relatórios; Impostos, Taxas, Tarifas, Preços e Regulamentos; Relação com a Sociedade; Contratação Pública; Transparência Económico-Financeira; Transparência na área do Urbanismo. A «Informação sobre o pessoal do Município» é um desses indicadores e avalia a: - Publicação de um relatório do balanço social anual do município; - Publicação de uma lista de trabalhadores autorizados a acumular funções públicas e privadas (incluindo o prazo e entidades); - Publicação de avisos de abertura de procedimentos concursais de recrutamento; - Publicação dos contratos de prestação de serviços (regime de avença e tarefa) celebrados (tipo e montante); - Publicação de informações sobre os processos de selecção de pessoal (composição do júri, lista de candidatos aceites e rejeitados, critérios de avaliação, procedimentos de impugnação, etc.). A TIAC é a representante portuguesa da Organização Não Governamental "Transparency International" e a edição de 2016 do ITM contou com a participação do GOVCOPP - Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas da Universidade de Aveiro, que tratou da coordenação da recolha de dados.